Eu gosto do tema dele, porque é um tema que não se vê sendo discutido por aí… É meio que um tabu, digamos assim.
Hannah Baker se matou. Acho que sempre que ouvimos uma sentença parecida com essa nos perguntamos: por quê? o que pode ter dado tão errado? o que que aparentemente não tinha concerto? Essas questões são meio que analizadas a força por Clay Jensen, quando ele recebe as sete fitas numa caixa de sapato. As sete fitas que contém os treze porquês de Hannah Baker ter feito o que fez. E Clay Jensen é um deles.
Quando minha irmã me contou a sinopse do livro, eu fiquei imaginando que fim aquilo podia levar… E nada. Sinceramente, nunca tinha lido nada igual. Não era do tipo que você consegue imaginar o que vai acontecer… Ele prende sua atenção e você pode até não chorar rios, pode não rir extremamente com ele. Mas, pra mim, foi um livro sincero.
Com uma crítica social que, na minha opinião, deveria ser feita mais frequentemente, ele brilha por sua simplicidade em explorar coisas tão complicadas.
Um ponto importante do livro, é que em nenhum momento Hannah acusa as pessoas de serem culpadas. Ela sabia que era uma escolha dela, que era um caminho que ela estava escolhendo. Ela só quis dizer porque escolheu aquele caminho.
E o fim. Nem todos vão gostar do fim do livro. Eu honestamente amei, ao passo que minha irmã não gostou tanto assim. Mas a verdade é que nada é perfeito, a vida não é simples e, definitivamente, não é fácil. Nem sempre vai ser possível sair sem marcas de relacionamentos. Mas também não vai ser possível não marcar ninguém. E eu só posso dizer que Os Treze Porquês é uma amostra disso.
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